- 24/04/2025
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- Audiência Pública
- Criado por: Clarissa Lovatto em 24/04/2025
Na noite desta quarta-feira (23), a Comissão especial que analisa o Projeto de Lei Complementar nº 07/2025, realizou audiência pública para debater o tema com a comunidade. O objetivo do projeto é discutir sobre a redução da faixa não edificável presente nas rodovias do Município de Santa Maria.
Além dos vereadores que integram o colegiado — Guilherme Badke/Manequinho (presidente), Sérgio Cecchin (vice-presidente) e Luiz Roberto Meneghetti (relator) —, estiveram presentes o secretário municipal de Urbanismo e Projetos, Guilherme Schneider; o secretário de Licenciamento e Desburocratização, Beloyanes de Pietro; o superintendente adjunto do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER/RS), Jader Barbosa Rodrigues; e a presidente da Sociedade de Engenharia e Arquitetura de Santa Maria (Seasm), Sirlei Bevilaqua.
O vice-presidente da comissão, vereador Sérgio Cecchin (PP), ressaltou a importância do projeto, destacando que, devido ter experiência na área da engenharia, percebe a necessidade da mudança proposta.
“Entendemos que estamos, por meio dessa audiência pública, realizando o trabalho da Câmara de Vereadores, ou seja, servir de elo entre a comunidade e o Legislativo.”
Durante sua fala, o secretário de Urbanismo e Projetos, Guilherme Schneider, afirmou que a Prefeitura entende o direito à propriedade das pessoas, mas que esse direito não deve ferir o planejamento urbano já existente.
“Queremos deixar isso regrado e transparente a todos por meio do diálogo, para entendermos caso a caso as necessidades. Não definirmos apenas o tamanho mínimo da faixa, mas também olharmos onde precisamos de mais distância ou em quais locais ela deve permanecer igual, pois não causa prejuízo, para assim realizar as mudanças.”
A representação da comunidade ficou a cargo de Silvia Pozzobom, moradora do distrito de Palma, que registrou suas considerações durante a audiência e ressaltou que em muitos momentos a faixa fica interrompida pelo sistema de ‘pare e siga’, mesmo quando não estão sendo realizadas obras na via o que atrapalha a fluidez do trânsito.
“Precisamos também pensar na duplicação da RSC-287, e resolvermos o problema da ponte que caiu durante as enchentes de maio e, até o momento, conta com uma (ponte) móvel no lugar”.
Texto e fotos: Tatiane Paumann (estagiária de Jornalismo)