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Sessão plenária ordinária


Sessão plenária ordinária
  • 14/04/2011
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A tribuna livre foi utilizada por Célio Chelotti, diretor Hemocentro Regional de Santa Maria, que pediu aos vereadores ações de divulgação à comunidade sobre a necessidade de aumentar o número de doadores de sangue. “O Hemocentro salva muitas vidas todos os dias”, enfatizou. Célio afirmou que algumas iniciativas podem elevar o número de doadores como, por exemplo, mais frequência do transporte coletivo para facilitar o deslocamento das pessoas até o Hemocentro. Outra medida necessária é a colocação da placa de identificação nas proximidades da unidade para que as pessoas saibam onde se localiza o Hemocentro.
O Hemocentro, que iniciou as atividades em 2008 através de convênio das três esferas governamentais, está situado na Alameda Santiago do Chile, 35, no bairro Nossa Senhora de Lourdes.


Proposições aprovadas

- Moção de congratulações, de autoria dos vereadores Sandra Rebelato (PP) e João Carlos Maciel (PMDB), ao arcebispo Dom Helio Hubert em razão de o Papa Bento XVI ter elevado a Diocese de Santa Maria a Arquidiocese. O vereador João Carlos Maciel declarou ser uma honra o município ser sede da Arquidiocese, destacando que, a partir de agora, a Catedral passa de diocesana a metropolitana.

- Moção de solidariedade, de autoria da vereadora Sandra Rebelato (PP), aos familiares dos alunos da Escola Tasso da Silveira, do Rio de Janeiro, assassinados em massacre no último dia 7 de abril.


Resumo dos pronunciamentos

Luis Carlos Fort (PT) destacou as verbas do governo federal para execução de obras em ruas na região norte. Informou que, nesta quarta-feira (13), esteve na vila Brasília e percebeu que é preciso investimentos na tubulação. Solicitou à Comissão de Serviços Públicos que promova reunião com Executivo Municipal a fim de viabilizar a drenagem do trecho compreendido entre os antigos trilhos do Km2 até a ponte do Cadena.

Marion Mortari (PP) solidarizou-se com a direção do Hemocentro sobre a necessidade de ações para aumentar numero de doadores de sangue. Registrou que, na manhã desta quinta-feira (14), acompanhou grupo de moradores em reunião com o prefeito Cezar Schirmer, que solicitou a drenagem de sanga no Passo das Tropas. Solicitou ao secretário Tubias Calil que dê mais atenção ao meio rural, especialmente Santa Flora. Relatou que, em audiência na prefeitura nesta quinta-feira, o radialista Ogair França, na frente dos moradores do Passo das Tropas, teria lhe abordado e questionado por que não resolve os problemas da comunidade ao invés de solicitar providências ao Executivo Municipal. “Foi um falta de respeito”, observou Marion, explicando que informou a França que a função do Legislativo é diferente do Executivo.

Manoel Badke (DEM) informou que reuniu-se com grupo de pessoas preocupado com o descaso das questões ambientais, especialmente com a falta de apoio da esfera governamental com o Ibama. O vereador registrou que o deputado federal Paulo Pimenta não referendou o anseio do Conselho Universitário da UFSM contrário à MP520, a qual diz respeito à criação da empresa pública de saúde. Pediu que a bancada do PT na Câmara sensibilize o deputado Pimenta para que o parlamentar seja contrário à Medida Provisória. Afirmou que o deputado federal Onyx Lorenzoni assumiu compromisso em ser contrário à MP.

Isaias Romero (PMDB) registrou que, diariamente, visita os setores de quimioterapia e radioterapia do Hospital de Caridade e constatou grande número de pessoas acometidas pelo câncer. Segundo Romero, é preciso realizar campanha de conscientização sobre a importância de realizar exames preventivos a fim de os tratamentos salvarem mais vidas.

Helen Cabral (PT) informou que recebeu, no dia 9 de abril em Porto Alegre, Medalha Imperador D. Pedro II, pela atuação como parlamentar no ano 2010. “No Estado, poucas mulheres foram reconhecidas”, afirmou. Helen declarou ser orgulhosa do Partido dos Trabalhadores e, principalmente, do deputado federal Paulo Pimenta. Destacou fica ainda mais orgulhosa do parlamentar que trabalhou para viabilizar a revitalização da Avenida Roraima, a inauguração da Avenida do Exército e o projeto de travessia urbana. “O nosso deputado traz quase o orçamento da nossa cidade em obras”, afirmou.

Jorge Trindade (PT) registrou que participou das atividades referentes ao Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos Federais, tendo acompanhado o embarque de caravana de Santa Maria a Brasília. Na pauta de reivindicação estão uma melhor política salarial para servidores técnico-científicos, o reposicionamento dos aposentados e o aprimoramento de carreira. Elogiou a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Universidades Públicas (Fasubra) pela organização do ato unificado na Esplanada dos Ministérios em Brasília.

Admar Pozzobom (PSDB) analisando os primeiros cem dias do governo Tarso Genro questionou a legitimidade da pesquisa de opinião divulgada na imprensa gaúcha no início desta semana, revelando 80% de apoio popular para o modo de governar do petista: “... será verdade este índice? E se verdadeiro, será que o eleitorado sabe da real situação do governo Tarso até o momento?”, questionou. Admar criticou de forma veemente, alertando que repercutirá no bolso da população “a criação ou reajuste de mais de 100 cargos de confiança, alguns com salário de R$ 24 mil”. Para o tucano, uma incoerência, já que o próprio governador Tarso teria defendido na imprensa a criação de um piso salarial de R$ 17 mil para o Estado. Segundo ele, o PT está calado diante destes fatos por ser o partido do governador, mas certamente não deixaria de criticar tivessem eles partido ou da ex-governadora Yeda Crusius ou mesmo do prefeito Cezar Schirmer. “A legítima prática do ‘façam o que eu digo, não façam o que eu faço’”, ironizou. O vereador ainda disse que a negativa de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Daer “modificou o paradigma de opinião do PT sobre CPIs”. Admar cobrou coerência da bancada petista na Assembleia que, hoje, como situação, “não cumpre o que cobrava como oposição nos governos anteriores”. Sobre os novos cargos para servirem as cinco novas secretarias criadas no atual governo, lembrou que estes representarão um custo de mais de R$ 50 milhões ao tesouro estadual, “mesmo depois de ter criticado o caixa vazio”. Depois de enumerar uma série de atitudes do atual governador gaúcho que considerou ilegais, entre eles as demissões no Irga, revertidas na justiça, Admar Pozzobom disse que “os atos autoritários do governador Tarso têm que ter limite: a lei. O poder judiciário com estas decisões tranqüiliza a sociedade gaúcha, pois vivemos em um estado democrático e constitucional de direito”. Por fim, ao condenar o que classificou como “apologia ao uso de drogas” por parte do governador, o líder tucano concluiu dizendo que “incoerência é a palavra que resume os 100 dias do governo Tarso, a atitude do PT e esta pesquisa de opinião”.

João Kaus (PMDB) manifestou preocupação em relação a determinadas atitudes que identifica na política. Por exemplo, quando uma determinada liderança propõe algum projeto, alguma iniciativa, procurando fazer alguma coisa em benefício da comunidade, “vêm outros que são contra, apenas por contrariar, porque não são do mesmo partido”, lamentou. Ou então, em outra hipótese, segundo ele, tem aquelas pessoas que são contra, mas se o projeto tem sucesso são as primeiras a querer tirarem dividendo dos mesmos. “Isso é muito feio”, afirmou o vereador. No plano concreto, citou o caso do bairro onde mora, Nova Santa Marta, no qual a vila Marista 2 ficou 10 anos sem iluminação e as ruas, cerca de 80, sem nominação. “Depois que conseguimos a iluminação e começamos a dar nome às ruas, veio a presidente de uma daquelas comunidades para criticar”, reclamou. “Mas por que ela não fez isso durante todo aquele tempo?”, perguntou. Ele também criticou a postura que teria tomado o deputado estadual petista Valdeci Oliveira ignorando a mobilização da comunidade e assumindo como sua a conquista do ensino médio para a escola estadual local.

Jorge Trindade (PT) voltou no espaço de liderança do partido para replicar as críticas de Admar Pozzobom ao governo de Tarso Genro. Segundo ele, a julgar pelas palavras do tucano “parece que o PT chegou aos governos federal e estadual sem ter passado por um amplo processo democrático, pela prova das urnas”. E mais adiante indagou: “Como pode um governo federal estar mal se sua avaliação popular é de 76%? Como pode um governo estadual, que também é do PT, estar mal se sua aprovação é de 80%? Será que no último pleito eleitoral não deu para ver quem é quem?”. Depois de defender os governos do seu partido, Jorge Trindade passou a questionar os rumos da administração do município, que tem à frente o PMDB, na figura do prefeito Cezar Schirmer. Criticou a saúde, o estado das ruas dos bairros e vilas, a desarticulação do programa PSF, a falta de investimento na rede de esgoto, entre outras questões. Segundo o líder petista, atualmente Santa Maria não estaria gerando nenhum novo emprego se não fossem as obras do PAC, com recursos federais.

João Carlos Maciel (PMDB), usando a comunicação de liderança do governo, identificou um “ataque de miopia política em Jorge Trindade”, sobre as críticas do petista ao governo municipal. “Faz estas colocações, referindo-se a Jorge Trindade, como se o eleitor não reparasse a prática de uma política nociva por parte do PT no país”. Esclarecendo o que seria o “modus operandi” petista, o líder do governo Schirmer explicou que “eles iniciam antes das eleições minando a imagem de possíveis adversários através dos marqueteiros políticos”. Quanto ao governo Tarso Genro entende que “ainda não disse a que veio” e, em Brasília, “a delinqüência política está governando o país”. João Carlos Maciel reclamou coerência de Jorge Trindade, que em Santa Maria critica os peemedebistas mas, em Brasília, aceita a sua companhia. Disse, ainda, que o PMDB é diferente do PT, pois não costuma jogar a sujeira para baixo do tapete como faz o Partido dos Trabalhadores. Por fim, depois de, sem dar nomes, criticar deputados que vêm à Santa Maria com promessas de emendas parlamentares, “cujo dinheiro nunca é liberado”, Maciel admitiu que Santa Maria ainda enfrenta muito problemas, mas que estes seriam heranças de governos passados.


Texto: Clarissa Lovatto e Beto São Pedro

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