A Comissão Parlamentar de Inquérito instalada para averiguar os fatos e implicações que envolvem a tragédia ocorrida em 27 de janeiro se reuniu, nesta quinta-feira (28), após a sessão plenária ordinária. A presidente da CPI, vereadora Maria de Lourdes Castro, ouviu as contribuições dos vereadores Werner Rempel, Daniel Diniz e Admar Pozzobom, além de familiares das vítimas, presentes na ocasião. O vereador Manoel Badke também participou.

Para a presidente, é urgente que a população se tranquilize quanto ao trabalho que está sendo desenvolvido pelos integrantes da comissão, destacando que tudo está sendo feito de maneira apartidária, por isso, se diz entristecida com acusações infundadas a respeito da atuação da CPI. “Não podemos apontar culpados, mas podemos sim, fazer um trabalho sério e de muita responsabilidade, que contribua para a busca da verdade. O que aconteceu, como aconteceu, conhecer as irregularidades. Este é o nosso papel”, destaca a vereadora.

Durante a reunião, familiares também deram suas contribuições aos integrantes da CPI. Vanda Dacorso, mãe de uma das vítimas, declara-se apartidária e diz que, ao ler o inquérito, restaram alguns questionamentos sobre nomes que, segundo ela, deveriam ser apontados pela Polícia Civil e não foram.

A CPI estuda a possibilidade de contar com acompanhamento técnico durante as próximas reuniões. O vereador Werner Rempel sugeriu que este acompanhamento seja realizado por um profissional de notório saber, a fim de contribuir com os trabalhos. Rempel comunicou aos membros da comissão que, nos próximos dias, estará reunido com os demais vereadores da Casa para enviar à CPI uma lista com sugestão de nomes para as próximas oitivas. A sugestão foi aceita pelos integrantes da comissão.

Texto e fotos: Ana Bittencourt