- 03/10/2013
O Ministério da Saúde prevê que, para obter a certificação de entidade filantrópica, 20% do faturamento bruto da instituição deve ser destinado a gratuidade de serviços, ou 60% dos atendimentos prestados devem ser direcionados ao Sistema Único de Saúde, o SUS. O provedor Walter Jobim garantiu que os requisitos exigidos para a garantia da certificação de entidade filantrópica foram cumpridos e são válidos. O Ministério, porém, não reconhece a gratuidade nos serviços prestados pelo hospital em 2009, período em que este assumiu a administração da Casa de Saúde.
De acordo com Jobim, o Caridade fez pelo SUS, de janeiro a agosto deste ano, 1.335 internações, 862 cirurgias, 3.690 atendimentos de ambulatório e 5.168 exames. Com isso, ressaltou a importância desse atendimento na cidade. “Com a perda da filantropia, 130 vagas no SUS vão fechar”, ressaltou.
O provedor anunciou que já entrou em contato com lideranças políticas do estado e pediu aos vereadores que possam mobilizar seus respectivos partidos. O presidente do Legislativo, vereador Marcelo Zappe Bisogno, pediu um relatório sobre a situação do hospital e propôs moção de apoio com a assinatura de todos os parlamentares, além do agendamento de reunião com a bancada gaúcha dos deputados federais para debater sobre o assunto. Além disso, os vereadores propuseram um abaixo assinado para que a população possa apoiar a manutenção da filantropia.
Texto: Daniela Huberty
Foto: Imprensa CMVSM