A fim de resolver o impasse no plano de saúde dos servidores do município, um grupo formado por lideranças políticas e representantes sindicais irão se reunir com o Conselho Superior do Instituto de Previdência do Estado (IPE), nos próximos quinze dias, para tratar da revogação de resolução que proíbe novos convênios do Instituto com municípios. O assunto foi discutido, na manhã desta sexta-feira (04), em reunião na presidência da Câmara de Vereadores, com a presença do presidente, vereador Marcelo Zappe Bisogno, Cezar Gehm, Luciano Guerra, Manoel Badke, Pastor João Chaves, do deputado Valdeci Oliveira, do Sindicato dos Municipários, Sindicato dos Professores Municipais e do Instituto de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Santa Maria. A estimativa dos vereadores é a aprovação, na sessão desta terça-feira, do projeto de lei, do Executivo Municipal, que autoriza o município a celebrar convênio com o IPE. Essa lei é condição para, futuramente, o Instituto celebrar o convênio com o município de Santa Maria.

Os vereadores irão contatar com a direção da Unimed para tratar sobre o contrato emergencial firmado pelo município para atender os servidores pelo período de 180 dias. Há a possibilidade de, nesse período, não ter sido licitado plano de saúde ou firmado convênio com o IPE e, em razão disso, a Câmara irá discutir as condições do contrato emergencial e rever o valor da mensalidade. Também será feita reunião com o prefeito Schirmer para tratar do plano de saúde dos servidores.

O presidente da Câmara, vereador Marcelo Zappe Bisogno, destacou que os vereadores estão exercendo suas atribuições parlamentares ao intermediar solução para o plano de saúde dos servidores. “Um dia sem plano de saúde é um alto risco. Tenho a concepção de que precisamos trabalhar unidos por Santa Maria”, enfatizou. O diretor-presidente do IPASSP, Eglon do Canto, destacou que a autarquia municipal há dois anos buscou informações no IPE sobre a possibilidade de convênio, inclusive com os cálculos atuariais prontos. Os sindicatos, dos Municipários e dos Professores Municipais, se manifestaram favoráveis ao convênio, ressaltando a necessidade de deixar claro quem será o responsável pela gestão do fundo de saúde.

Texto: Clarissa Lovatto Barros
Fotos: Cristian Cunha