- 28/07/2022
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- Geral
- Criado por: Clarissa Lovatto em 28/07/2022
Na manhã desta quarta-feira (27), na Sala Coronel Valença (Plenário da Casa Legislativa), ocorreu evento em homenagem aos 100 anos da morte de João Cezimbra Jacques, militar, primeiro escritor de Santa Maria, fundador da Academia Rio-grandense de Letras e patrono do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). A atividade contou com a participação da secretária de Município de Cultura, Rosa Carneiro, que na oportunidade representou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, de representantes do MTG, da 3ª Divisão do Exército, da Brigada Militar, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), além dos vereadores Manoel Badke e Werner Rempel.
O presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, Valdir Oliveira, leu o Conto Indígena de Imembuí, obra eternizada por João Cezimbra Jacques. O som ambiente ficou por conta de Elias Rezende. Em sua explanação, Valdir Oliveira defendeu o fortalecimento da cultura gaúcha nas escolas e salientou que é preciso fazer que crianças e jovens tenham o pertencimento da cultura do Rio Grande do Sul. “Isso precisa ser, cada vez mais, praticado e incentivado dentro das escolas”.
Já a secretária Rose Carneiro salientou a importância de que o nome de João Cezimbra Jacques seja lembrado e tudo que sua obra representa para os santa-marienses. “A gente precisa valorizar a nossa história e a nossa memória. E a gente só valoriza o que conhece”.
Resgate da historio do homenageado
Logo após, o professor aposentado e escritor Orlando Fonseca fez um relato da obra e da vida do homenageado. Fonseca destacou a importância da população não perder a sua memória e ressaltou algumas obras e feitos de João Cezimbra Jacques. “O primeiro registro de que alguém escreveu um livro em Santa Maria, em 1893, foi de João Cezimbra Jacques”. Disse também que o homenageado foi o precursor de textos sobre folclore e manifestou que a principal obra de Cezimbra Jacques foi o Conto Indígena de Imembuí.
O jornalista e pesquisador Chico Sosa também explanou sobre fatos históricos do homenageado. O jornalista apresentou uma cópia da certidão de óbito de João Cezimbra Jacques, que confirma o seu falecimento em 27 de julho de 1922. Já a data do sepultamento foi em 28 de julho do mesmo ano. Segundo Sosa, essas duas datas geraram uma polêmica histórica sobre a verdadeira data de falecimento de Cezimbra Jacques. “A história dele é muito expressiva”. Ratificou a importância do resgate da história de Santa Maria e agradeceu ao presidente do Poder Legislativo pela homenagem.
O evento foi transmitido ao vivo pelo Canal 18.2. Confira a reprise na íntegra aqui.
Texto: Mateus Azevedo
Foto: Yorhan Rodrigues