ACEITE DE TERMOS DE USO E POLÍTICA DE PRIVACIDADE PARA O SITE

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias para oferecer melhor experiência. Em atenção à Lei Federal nº 13.709/2018, ao continuar navegando e ao utilizar algum serviço disponível no portal, você concorda com nossa Política de Tratamento e Proteção de Dados Pessoais.

Comissão de Saúde debate a situação de doenças após as fortes enchentes


  • 28/05/2024
  • 483 visualizações
  • Reunião de Comissão
  • Criado por: Mateus Azevedo em 28/05/2024
Compartilhe:

Nesta terça-feira (28), no Plenarinho da Câmara, a Comissão de Saúde e Meio Ambiente realizou reunião ordinária para tratar da situação de doenças como a Dengue e a Leptospirose no município após as enchentes do início deste mês de maio. Os parlamentares também aprovaram a tramitação de dois projetos e distribuíram uma proposição à relatoria.

A secretária de município de Saúde, Ana Paula Seerig, iniciou sua explanação afirmando que, em Santa Maria, os atingidos pelas enchentes não ficaram muito tempo em contato com a água e que isso é positivo para que não tenham muito casos confirmados de Leptospirose. Ainda sobre esta enfermidade, a secretária informa que, no mês de maio, foram notificados 32 casos da doença. E que, anteriormente, foram registrados aproximadamente dois casos da doença por mês. Conforme Seerig, os exames de Leptospirose são realizados e encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen) e que, por conta das enchentes que afetam Porto Alegre, sede do laboratório, os resultados estão atrasados. Mas que a orientação da Secretaria de Município de Saúde (SMS) é que, em suspeita da doença, o tratamento seja iniciado imediatamente.

Com relação à diarréia, a chefe da pasta relatou que as notificações mantêm uma normalidade. “CID (Classificação Internacional de Doenças) que indica diarréia, a gente não tem nada de diferente”.

Dengue

Com relação á Dengue, Ana Paula relata que o município adotou estratégias para reduzir os casos da doença em comparação ao ano passado, quando Santa Maria foi o município do estado com mais casos da enfermidade. Mas que as fortes chuvas atrapalharam o trabalho que vinha sendo feito de combate e prevenção à Dengue. “A chuva atrapalha muito o controle dos profissionais”. 

A chefe da pasta afirmou que até esta terça, dia 28, o município tinha registrado, segundo dados do Rio Grande do Sul, 1.494 casos confirmados e dois óbitos. E que outros pacientes estão em investigação. Seerig acredita que, com a redução do trabalho que vinha sendo feito pela Vigilância Sanitária em Saúde, motivado pelas enchentes que assolaram Santa Maria e várias outras regiões do estado, a tendência é a de que os números de casos de Dengue aumentem no município. 

O superintendente de Vigilância em Saúde, Alexandre Streb, salientou a baixa notificação de doenças por parte das instituições privadas de saúde em contrapartida à considerável adesão da rede pública em realização às notificações. “O serviço privado do município parece não estar preocupado com a saúde do município”. Argumentou que Santa Maria possui instrumentos limitados e que necessita ser assertivo nas ações. Por isso, as notificações são tão importantes. Disse também que o Poder Executivo comprou exames particulares da Dengue e que os resultados desta ficam pronto rapidamente, em aproximadamente três horas.

Tramitação aprovada

O Projeto de Lei 9766/2024 teve como relator o Valdir Oliveira (PT), que exarou parecer pela normal tramitação da proposição. A matéria institui a Semana Municipal das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Município de Santa Maria.

Já o Projeto de Lei 9753/2024 teve com relator o parlamentar Rudys Rodrigues (MDB), que também opinou pela normal tramitação no parecer elaborado. O referido projeto dispõe sobre a internação humanizada no município de Santa Maria - RS e dá outras providências.

Projeto distribuído à relatoria

O Projeto de Lei 9788/2024, que institui o Selo Amigo da Causa Animal no município de Santa Maria- RS foi distribuído para a relatoria da vereadora Anita Costa Beber (Podemos). A parlamentar tem até 14 dias para exarar parecer sobre a proposição.

Texto: Mateus Azevedo

Foto: Luísa Monteiro


Dúvidas, reclamação ou sugestão?

Entre em contato!
Ajude a Melhorar Nossos Serviços Ajude a Melhorar Nossos Serviços