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Comissão de Cidadania e Direitos Humanos aborda questão de racismo em escola estadual


  • 18/11/2025
  • 13 visualizações
  • Reunião de Comissão
  • Criado por: Clarissa Lovatto em 18/11/2025
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No início da tarde desta terça-feira (18), a Comissão Permanente de Cidadania e Direitos Humanos esteve reunida para reunião ordinária. Em pauta, relato de caso de racismo sofrido por uma adolescente em escola estadual. Além dos vereadores integrantes do colegiado, participaram da reunião a referida aluna e sua mãe, representantes da 8ª Coordenadoria de Educação (CREA), do Conselho Municipal de Educação, da Secretaria Municipal de Educação (SMED) e do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR).

A estudante e sua mãe, acompanhadas da presidente do Compir, Leila Coutinho, relataram que a adolescente teria sofrido agressão física e verbal. E que, após ter registrado boletim de ocorrência e relatado o caso anteriormente na Câmara de Vereadores, estaria sofrendo represálias por parte do corpo discente. A presidente do Compir informou que, somente neste ano, foram registrados 58 casos de racismo na cidade. Diante disso e, especialmente, aos casos ocorridos no âmbito escolar, a representante do conselho reforçou a necessidade de se trabalhar, de forma efetiva as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, as quais tornaram obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, em todas as escolas do país, tanto públicas quanto privadas. 

A assessora pedagógica da 8ª Coordenadoria Regional de Educação, Irenita da Silva, informou que a Secretaria Estadual de Educação trabalha, desde 2022, o Programa Antirracista, o qual foi criado com o objetivo de promover a equidade racial nas escolas. Sobre a postura adotada em casos de racismo, Irenita disse que, a partir do momento que a escola informa o ocorrido, é adotado um protocolo antirracista. No caso de haver boletim de ocorrência, o caso segue para providências do setor jurídico. 

Mesmo que não estejam diretamente ligados ao caso, a SMED, representada pelo Comitê Gestor para Educação das Relações Étnicos Raciais, pela professora Juliana Silveira, e o Conselho Municipal de Educação, representado pela presidente, professora Silvana Costa Beber Guerino, expuseram aos vereadores as iniciativas desenvolvidas na rede municipal. Entre elas, o acolhimento e o acompanhamento (e, se necessário, a troca de escola), cursos de qualificação aos professores, discussão do tema com as crianças, além de vistorias nas escolas. 

Como encaminhamento, o colegiado irá seguir acompanhando o caso e intermediando o diálogo entre a família e a SMED. 

 

Texto: Camila Porto

Foto: Gustavo Nuh


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