Os vereadores Luiz Carlos Fort, Manoel Badke, Dr. Tavores, Pastor João Chaves e Maria de Lourdes Castro, integrantes da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, se reuniram, na manhã desta terça-feira (28), para discutir a ampliação do aterro sanitário, localizado no distrito de Santo Antão. Participaram da reunião representantes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Secretaria de Proteção Ambiental, Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema), Conselho Municipal de Saúde de Santa Maria, Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), Fundação MO’Ã e Associação Padre Daniel Cargnin (Apedac).

A vereadora Maria de Lourdes iniciou o debate afirmando que o assunto é de grande relevância e interesse geral do município, por isso deve ser discutido com todos os interessados. O secretário de Proteção Ambiental, Luiz Alberto Carvalho Junior, informou que alterações na lei possibilitaram a instalação do aterro sanitário regional no município, permitindo que resíduos de outras cidades sejam trazidos para o local. O secretário se posicionou a favor da instalação, afirmando que é preferível ter um lugar controlado para destinação dos resíduos a ter lixões em cidades vizinhas que possam gerar poluição. Por isso, assegurou que é preciso fiscalização no local, o que compete à Fepam.

O Coordenador Comercial da CRVR, empresa que opera o aterro sanitário de Santa Maria, Leomyr de Castro Girondi, garantiu que municípios-sede de aterros regionais possuem vantagens, como o menor custo de disposição de resíduos, nenhum custo de transporte e geração de empregos para a população. Ele alegou que o projeto de ampliação do aterro surgiu devido ao crescimento da cidade e para atender os picos da curva sazonal do mês em relação à produção de resíduos. Hoje, o aterro sanitário de Santa Maria possui licença para 300 toneladas/dia e nove mil toneladas/mês. Com a ampliação, o aterro poderá receber 500 toneladas/dia.

O técnico da Fepam, Erny Lauro Meinhardt Júnior, informou que recebeu o processo para ampliação do aterro sanitário em janeiro deste ano e analisou a documentação em conjunto com outros técnicos da instituição. Após isso, foi pedido complementação dos documentos, através de relatório técnico sobre a vida útil do aterro, para a CRVR, e declaração de conhecimento, para a Prefeitura. O técnico avisou que agora, com os novos documentos, a Fepam vai dar seguimento ao processo.

Os parlamentares se responsabilizaram por organizar uma visita ao aterro sanitário e convidar todos os presentes na reunião.

Texto e fotos: Daniela Huberty