- 27/11/2013
De acordo com o médico infectologista Reinaldo Ritzel, os profissionais verificam a dificuldade das pessoas em acessarem os serviços especializados para pacientes no sistema público de saúde. O grupo relatou ainda a superlotação do Husm junto ao serviço de diagnóstico da doença, além da falta de gestão dos recursos financeiros e humanos.
O médico alerta que há 12 anos o Rio Grande do Sul é recordista em casos de Aids e também em mortes por consequência da doença. No entanto, em Santa Maria o serviço de saúde não possui estatística oficial sobre casos existentes. O infectologista Fabio Lopes Pedro destacou que o serviço de DST/Aids é responsabilidade do município.
Para o presidente da Comissão de Saúde, vereador Luis Carlos Fort, a Câmara de Vereadores pode contribuir promovendo audiência pública para discutir os serviços prestados. Em princípio, o Poder Legislativo deve realizar audiência no dia 11 de dezembro, às 9h, no Plenário Coronel Valença. De acordo com Fort, devem ser convidados a participar representantes da saúde nas esferas municipal, estadual e federal, além de representantes do Ministério Público. “Vamos realizar esta audiência pública para discutir como estão sendo geridos os recursos financeiros e humanos nos programas de DST/Aids no município, além de cobrar dos agentes públicos a responsabilidade nesta gestão”, explica.
Além dos médicos Reinaldo Ritzel e Fabio Lopes Pedro, participaram também Liliane Souto Pacheco e Thiego Teixeira Cavalheiro, infectologistas, Fabio Andrade e Souza, da Casa Treze de Maio, Patricia Ferreira e Andréia Silva, representando a Pastoral da Aids.
Texto e fotos: Ana Bittencourt