PODER LEGISLATIVO DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA

Câmara de Vereadores de Santa Maria - RS

Santa Maria, sábado, 11 de maio de 2024

Sessão plenária ordinária


Sessão plenária ordinária
  • 21/10/2010
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Proposições aprovadas

- Projeto de decreto legislativo, de autoria do vereador Manoel Badke (DEM), que institui a Medalha Universidade Federal de Santa Maria – UFSM – no município de Santa Maria. “As ações desenvolvidas pela UFSM tem marcado a vida da cidade e do país e, por isso, não poderíamos deixar de homenagear essa instituição quando completa 50 anos”, observou o vereador na defesa de sua proposição. Conforme o projeto, a cada dez anos, cinco pessoas serão agraciadas com a Medalha.

- Projeto de lei, de autoria da vereadora Maria de Lourdes Castro (PMDB), que denomina de Rua Dyonélio Machado a rua 3 situada no residencial Montebello, Camobi.

- Projeto de lei, de autoria da vereadora Maria de Lourdes Castro (PMDB), que denomina de Rua Leonel Brizola a rua 2, situado no residencial Tavares, bairro Passo das Tropas. A proponente do projeto, ao informar que foi procurada pela comunidade para denominar a rua, enfatizou a relevância de Leonel Brizola no contexto do Rio Grande do Sul e do país. Segundo Maria de Lourdes Castro, apesar de possíveis questionamentos, a denominação da via é uma homenagem a Brizola.

O vereador Werner Rempel manifestou contrariedade com o fato de colocar o nome de Leonel Brizola a uma pequena artéria no Passo das Tropas. “Considero que a memória de Brizola não deve cercar apenas as pessoas que moram ali, mas toda a cidade”, ponderou, acrescentando entender que a grandes líderes devem ser reservados logradouros mais importantes.

O vereador Isaias Romero, após afirmar que nunca votou contrário a projeto de denominação de rua, lembrou que Leonel Brizola declarou, em entrevista radiofônica, a valorização de gestos simples.


Resumo dos pronunciamentos

Sandra Rebelato (PP)destacou que a Câmara dos Deputados aprovou datas comemorativas, entre elas, o Dia Nacional dos Maquinistas Ferroviários. Enfatizou a importância da ferrovia e também dos profissionais ferroviários no desenvolvimento socioeconomico de Santa Maria e região.

Isaias Romero (PMDB) ressaltou a atuação brilhante de João Flávio Bissacotti, que deixou a direção do Hospital de Caridade. A respeito do protesto realizado em frente à prefeitura em razão do aumento do valor da passagem do transporte coletivo, Isaias Romero afirmou ter constatado que, entre os manifestantes, não havia pessoas do povo. “Foi um ato mais político do que de contestação. Era meia dúzia fazendo barulho e maioria nem ônibus utiliza”, afirmou.

Luiz Carlos Fort (PT) manifestou-se sobre o aumento no valor da tarifa do transporte coletivo de R$ 2 para R$ 2,20, afirmando ser inverdade a alegação de que passagem de Santa Maria é uma das mais baratas do país. Fort declarou ser completamente contrário ao aumento de 10% no valor. “Não acredito que o combustível subiu 10%, nem a reposição salarial dos trabalhadores”, ressaltou. O vereador informou que irá cobrar do prefeito Schirmer a retomada do debate sobre o retornou ou não do passe livre no transporte municipal.

Manoel Badke (DEM) relatou que, durante o protesto realizado em frente à prefeitura municipal, jovens de determinada sigla partidária cuspiram em seu rosto e tentaram lhe agredir. “Foi uma atitude de vandalismo”, declarou. Badke classificou como gravíssimo o fato de a Escola Estadual Cilon Rosa ter liberado alunos para fazer o manifesto nas proximidades da prefeitura.

João Kaus (PMDB) fez ponderações sobre a situação do centro de Santa Maria, destacando as melhorias proporcionadas pela transferência do comércio informal para o shopping independência. “Hoje o centro de nossa cidade está com outra cara”, afirmou, elogiando a coragem do prefeito Schirmer de implementar as mudanças na zona central do município. João Kaus classificou como afronta e uma falta de respeito a maneira como o vereador Manoel Badke foi tratado pelos manifestantes contrários ao aumento do valor da passagem de ônibus.

Helen Cabral (PT) afirmou que, infelizmente, alguns vereadores fazem blindagem ao governo Schirmer, tendo em vista que os vereadores da situação não se manifestaram contra a elevação do valor da tarifa. Helen Cabral destacou ser contrária a qualquer forma de violência, como a praticada contra o vereador Manoel Badke. A vereadora enfatizou que está ocorrendo estelionato eleitoral em Santa Maria, pois o prefeito Schirmer teria afirmado, na campanha para o pleito municipal, ser contrário ao aumento da passagem. Helen lembrou que, em abril de 2009, em reunião com as empresas de ônibus, o governo municipal teria estipulado que aumento somente aconteceria se houvesse qualificação no transporte coletivo, inclusive com passagem integrada. A vereadora classificou como grave o fato de o prefeito ter anunciado que o valor da passagem passará para R$ 2,31, em janeiro de 2011, quando foi implementada a passagem integrada.

Isaias Romero (em comunicação de liderança do PMDB) manifestou discordância com o pronunciamento da vereadora Helen Cabral, destacando que o ex-prefeito Valdeci Oliveira aumentou várias vezes o valor da passagem. Reiterou não ser defensor do aumento do valor da tarifa do transporte coletivo e destacou ser favorável à passagem integrada. Isaias Romero enfatizou que a manifestação, em frente à prefeitura, foi uma desordem.

João Carlos Maciel (PMDB) agradeceu as manifestações recebidas em razão do seu aniversário em 17 de outubro. A respeito do aumento do valor da passagem, o vereador João Carlos Maciel afirmou ser amigo particular do prefeito Schirmer, mas não compactua com algumas decisões do governo municipal. Questionou por que não foi feito debate com o Parlamento sobre o aumento de passagem, tendo em vista que os vereadores são os representantes do povo e deveriam ser ouvidos. “Todas as questões colocadas em relação ao sistema integrado não foram cumpridas. Ainda há ônibus lotados em muitos horários e faltam linhas de ônibus”, observou, enfatizando ser contrário à elevação do valor da tarifa.

Admar Pozzobom (PSDB) expôs que o secretário de Mobilidade Urbana, Sergio Medeiros, prometeu, há mais de um ano, aos moradores que a Rua Tamanday teria estacionamento apenas de um lado, mas até a presente data nada foi feito. “Não estou fazendo oposição ao governo que elegi, mas cobrando seriedade do secretário Sérgio Medeiros”, enfatizou. Relatou ter recebido abaixoassinado de moradores conjunto residencial Camobi, os quais solicitaram à Secretaria de Mobilidade Urbana, em março deste ano, colocação de redutores de velocidade. Segundo Admar Pozzobom, o pleito não foi atendido até hoje.


Texto: Clarissa Lovatto


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