- 04/05/2010
Conforme explicações da presidente da comissão, a iniciativa busca “fortalecer, institucionalmente, a região, e não pessoas individualmente, para que se consiga agilizar a solução do problema”. Desativado há dois anos, o serviço de radioterapia do Hospital Universitário, depois de sanados problemas da estrutura das salas que abrigam o aparelho, enfrenta agora o esgotamento da pastilha de cobalto que é o material produtor das radiações. Por ser um produto importado e com propriedades radioativas, a compra da pastilha em questão demanda um longo processo burocrático e de medidas de segurança, mas que explicam apenas em parte o atraso na retomada do serviço.
Em um diagnóstico inicial da situação, grande parte dos presentes à reunião desta tarde atribui a interesses alheios à questão da saúde pública a lentidão do processo em curso. Há, inclusive, quem, literalmente, afirme que pessoas ou grupos privados interessados em vender este serviço para o SUS. Isto porque, recentemente um serviço de radioterapia foi implantado na cidade, na iniciativa privada, e não teria tido os percalços que o Husm vem enfrentando.
O fato é que, independentemente de quem seja o responsável pela falta de solução, as pessoas das comunidades integrantes da 4ª CRS necessitadas desse tipo de tratamento estão pagando, em cidades muito distantes de suas sedes, por um serviço que têm direito, submetidas a situações inumanas, num momento em que se encontram com a saúde debilitada.
A próxima reunião do grupo ficou para a próxima quarta-feira (12), na sede do Consórcio Municipal de Saúde, localizada no Bairro Nossa Senhora de Lourdes. Na oportunidade, estará ocorrendo a reunião mensal do Consórcio, quando são esperados todos os secretários de Saúde dos 31 municípios da 4ª CRS.