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Em sessão especial, Irmã Maria Terezinha da Silva recebe homenagem do Legislativo


  • 14/04/2011
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Acolhendo proposta do vereador Luiz Carlos Fort, a Câmara de Vereadores realizou no final da tarde desta quinta-feira (14) sessão especial de homenagem à Irmã Maria Terezinha da Silva, da Congregação das Pequenas Operárias de Nossa Senhora Medianeira.
Irmã Terezinha nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, filha de Pergentino Geraldo da Silva e Francisca Maria da Silva. Cursou o ensino médio na Escola Técnica Rivadávia Correia e Magistério no Colégio D. Pedro II. Estudou Teologia com D. Jaime de Barros Câmara, Moral com D. João Batista Motta de Albuquerque, Liturgia com Pe. Dr. Murílio César de Lima e Didática com D. Helder Câmara. Trabalhou nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e na cidade Brasília e, em 1980, a pedido de D. Ivo Lorscheiter, se transferiu para Santa Maria. Aqui participou de diversas pastorais, contribuiu na criação da Associação dos Selecionadores de Material Reciclável (Asmar) e integrou a Comissão Central para a Construção do Santuário da Medianeira, inaugurado em 15 de agosto de 1985.
Ao falar sobre a Irmã, o vereador Luiz Carlos Fort declarou-se muito feliz por homenagear uma pessoa “realmente muito especial, com uma vida dedicada à construção de um mundo melhor e mais fraterno”, destacando que com esta homenagem, “o legislativo vence quatro grandes preconceitos que, infelizmente, ainda existem no mundo: o preconceito contra a mulher, contras os pobres, contra os negros e contra as pessoas idosas”. O vereador enfatizou, ainda, a beleza do trabalho em benefício ao próximo realizado pela Irmã Maria Terezinha durante toda a sua vida, destacando que “não o fez esperando o reconhecimento de outras pessoas, mas que, com certeza, já tem o reconhecimento de Deus”.
Agradecendo a homenagem, Irmã Maria Terezinha disse estar “honrada por estar aqui, na Casa do Povo, recebendo esta distinção”, pois segundo a irmã “todos aqueles que estão no poder, lá estão por um chamamento de Deus”. Irmã Maria Terezinha relembrou sua chegada ao Rio Grande do Sul e a sua vontade em saber mais da história do povo gaúcho, “o único estado do Brasil a batalhar por dez anos para se confirmar”, disse ela referindo-se à Revolução Farroupilha. Em seguida, citando as palavras do vereador Fort, parabenizou a Câmara pelo “reconhecimento ao trabalho de uma mulher, pobre, negra e idosa”.
Encerrando a sessão, a presidente Sandra Rebelato assegurou que a Câmara tem trabalhado muito para banir os preconceitos ainda existentes na sociedade, sejam eles da natureza que forem, sejam de raça, de gênero, econômico, etc... Lembrou a realização d Semana da Mulher, durante o mês de março, o Seminário Mulher de Todas as Cores e, nesta semana, a 4ª Conferência da Pessoa Idosa de Santa Maria.


Texto: Beto São Pedro
Fotos: Gabriela Perufo

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