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Santa Maria, quarta-feira, 24 de abril de 2024

Samu é tema de seminário no Legislativo


  • 25/04/2011
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A Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Santa Maria promoveu, na tarde desta segunda-feira (25), seminário sobre a implantação e o trabalho do Serviço de Atendimentos Móvel de Urgência (Samu) em Santa Maria. A atividade contou com a palestra da enfermeira Dinorá Cenci, enfermeira e responsável técnica pelo Samu de Porto Alegre. Participaram do evento os vereadores integrantes da Comissão de Saúde, Luiz Carlos Fort (presidente), Maria de Lourdes Castro, Manoel Badke, Jorge Trindade e Marion Mortari. Também prestigiou o Seminário, Irmã Ubaldina Souza e Silva, diretora da Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas), instituição que firmou convênio com a prefeitura de Santa Maria para gerenciar e executar o Samu no município, além profissionais e acadêmicos da área da saúde.
Conforme explicou Dinorá Cenci, o Samu é um serviço do SUS que obedece aos princípios do Sistema Único de Saúde, sendo componente da Política Nacional de Atenção às Urgências e às Emergências. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência está vinculado a uma central de regulação médica, com acesso fácil ao público pelo telefone 192. Em Porto Alegre, o Samu existe desde 1995.
Dinorá informou que o serviço atende à população em situação de urgência, ou seja, em situação de risco iminente de vida. “O Samu colabora na organização do atendimento na rede pública de saúde, prestando socorro à população em casos de emergência”, explicou, acrescentando que os objetivos principais é reduzir o número de óbitos, diminuir o tempo de internação em hospitais e também as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce.
Em Porto Alegre, além de profissionais da saúde, o Samu funciona com profissionais de outras áreas, entre eles, condutores, telefonistas auxiliares de regulação médica, operadores de rádio e bombeiros militares (reconhecidos pelo gestor público). Dinorá salientou que as Portarias 2048 e 1864, da Política Nacional de Atenção às Urgência, preveem a cada 150 mil habitantes uma unidade de suporte básico e uma unidade de suporte avançado para cada 400 mil habitantes. A manutenção é tripartite: 50% do governo federal, 25% do Estado e 25% do município. Para o funcionamento adequado, salientou Dinorá, é fundamental central de regulação médica, que possua conhecimento da rede de saúde do município, da disponibilidade de leitos e também do conhecimento da oferta de cada instituição de saúde assim como da complexidade do sistema de saúde.
A respeito de Santa Maria, Dinorá expôs preocupação com a estrutura de serviços de saúde para receber os pacientes atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Segundo a enfermeira, seria fundamental que a distribuição de equipes de suporte básico atenda de maneira uniforme as diferentes regiões do município. Sugeriu aos vereadores e ao Executivo Municipal que conheçam o Samu de Bagé e de Pelotas, municípios que contam com central própria de atendimento, estrutura diferente do previsto para Santa Maria, que terá os serviços regulados por uma central médica 24 horas, instalada em Porto Alegre, através do número de telefone 192.


Texto: Clarissa Lovatto
Fotos: Gabriela Perufo

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