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Atividade na Câmara marca o Dia Mundial sem Tabaco


  • 31/05/2011
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No Dia Mundial sem Tabaco, o plenário da Câmara sediou, na manhã desta terça-feira (31), uma palestra de conscientização sobre os males do cigarro. A atividade foi coordenada pela vereadora Maria de Lourdes Castro, autora da Lei Municipal 5434/2011 (Lei Antifumo), que proíbe o consumo de cigarros e assemelhados em lugares públicos fechados. Entre os palestrantes estavam a médica clínica geral Virgínia Coser, o pneumologista Julio Sarturi, membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia, e o médico João Carlos Veronese Rodrigues, da medicina do trabalho.
Ao dar início à atividade, a vereadora Maria de Lourdes ressaltou a importância da conscientização sobre os males causados pelo fumo e a necessidade de iniciativas para que as pessoas possam deixar ou nem mesmo começar a fumar. “Perdemos tantas pessoas que morrem por causa do cigarro e tantas outras que morrem por causa do fumo passivo” ressaltou a vereadora.
Em sua exposição, a médica Virgínia Coser, destacou que o tabaco influencia não só os cânceres de boca, de língua, pulmão, traquéia, mas também propicia o desenvolvimento de qualquer tipo de câncer.
O pneumologista Júlio Sarturi ressaltou que o tabagismo é considerado uma doença, não um hábito, e que a cada ano ocorre 5 milhões de mortes no mundo por doenças relacionadas ao tabaco. Ainda conforme dados revelados pelo pneumologista, se o número de fumantes não diminuir, por volta de 2020, esse número terá dobrado. O médico ainda explicou que já existem mais de 50 doenças relacionadas ao fumo. Desde os anos 60, quando já existia uma relação do tabagismo com doença, porém o número de fumantes aumentou nos dias de hoje. O pneumologista considera, ainda, que o grande vilão é a indústria do tabaco, “a qual está sempre atrás de novos clientes, já que o cigarro mata um a cada 2 usuários. A indústria precisa constantemente de novos consumidores e vai atrás dos jovens”, enfatizou o médico.
Para o médico João Carlos Veronese Rodrigues, da medicina do trabalho, é assustador o número de pessoas que sofre com doenças ou mesmo morre em decorrência do consumo de tabaco. O médico contou que pesquisas feitas no Japão concluíram que mulheres casadas com homens fumantes têm duas vezes mais chances de adquirir câncer de mama ou de colo do útero, enquanto mulheres fumantes tem quatro vezes maior essa chance. O especialista também fez referência aos profissionais que têm de trabalhar em ambiente onde há o consumo de cigarro: “nós, da medicina do trabalho, nos preocupamos muito com a saúde do trabalhador, que não deve ser exposto à fumaça do cigarro no seu local de trabalho, por isso a importância da lei antifumo”. O médico ainda afirmou que quem deixa de fumar é um vencedor.



Texto e foto: Gabriela Perufo

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