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Reunião prepara série de audiências sobre transporte coletivo
- 13/06/2011
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Na manhã desta segunda-feira, dia 13, a Comissão Especial formada para tratar sobre o Transporte Coletivo Urbano em Santa Maria reuniu-se com empresários do setor, associações comunitárias, movimento estudantil, Executivo Municipal e usuários de ônibus a fim de definir a pauta das oito audiências públicas que serão realizadas nos bairros da cidade. A primeira audiência acontece na próxima sexta-feira (17), às 19h, na Escola CAIC Luizinho De Grandi. As entidades presentes sugeriram temas que serão discutidos nas audiências.
A vereadora Helen Cabral, presidente da Comissão Especial, informou que foi solicitado à direção do Legislativo a contratação de profissional técnico para analisar a documentação referente às planilhas do cálculo da tarifa do transporte. As Associações de Moradores reclamaram da qualidade dos veículos disponibilizados pelas empresas, da falta de sinalização nas paradas, dos buracos nas ruas, além da superlotação dos ônibus. Movimentos estudantes criticaram o funcionamento do Conselho Municipal de Transportes (CMT), além de solicitar rediscussão da passagem integrada e mais clareza das planilhas de custos. O presidente do CMT e da coordenação da UAC, Rodrigo Santos, expôs que, na última reunião, Conselho discutiu trânsito e o DEC não estava presente. Vitor Hugo Amaral Ferreira, da coordenação do Procon, destacou que os consumidores têm que estar bem informados sobre o funcionamento do SIM (Sistema Integrado Municipal) e sugeriu à Comissão Especial a realização de debate técnico, apresentando alternativas viáveis.
Luiz Fernando Maffini, da Associação dos Transportadores Urbanos, enfatizou que não existe nada mais fiscalizado em Santa Maria do que a tarifa do ônibus. “A tarifa é resultado de equação econômico-financeira. Procuramos atender usuários com qualidade”, afirmou, sugerindo à Comissão que realize ampla discussão sobre o reflexo das isenções, gratuidades e descontos no valor da tarifa. Edmilson Gabardo, proprietário de empresa de transporte coletivo, ressaltou que 20% dos usuários do transporte coletivo não pagam passagem. “Se todos os usuários pagassem, tarifa seria 20% menor”, informou. Segundo Gabardo, não existem, por parte do poder público, investimentos em infraestrutura para o transporte coletivo. O secretário de Mobilidade Urbana, Marcelo Bisogno, Santa Maria não se preparou para a realidade atual do trânsito, citando, por exemplo, que a cidade tem 115 mil carros emplacados. Bisogno afirmou que o Executivo está elaborando projeto de gestão do trânsito para, desta forma, buscar recursos junto ao Ministério das Cidades e a organismos internacionais.
A Comissão Especial formada para tratar sobre o Transporte Coletivo Urbano em Santa Maria é formada pelos vereadores Helen Cabral (presidente), Isaias Romero (vice-presidente) e Marion Mortari (relator).
Texto: Clarissa Lovatto
Fotos: Lucian Ceolin
A vereadora Helen Cabral, presidente da Comissão Especial, informou que foi solicitado à direção do Legislativo a contratação de profissional técnico para analisar a documentação referente às planilhas do cálculo da tarifa do transporte. As Associações de Moradores reclamaram da qualidade dos veículos disponibilizados pelas empresas, da falta de sinalização nas paradas, dos buracos nas ruas, além da superlotação dos ônibus. Movimentos estudantes criticaram o funcionamento do Conselho Municipal de Transportes (CMT), além de solicitar rediscussão da passagem integrada e mais clareza das planilhas de custos. O presidente do CMT e da coordenação da UAC, Rodrigo Santos, expôs que, na última reunião, Conselho discutiu trânsito e o DEC não estava presente. Vitor Hugo Amaral Ferreira, da coordenação do Procon, destacou que os consumidores têm que estar bem informados sobre o funcionamento do SIM (Sistema Integrado Municipal) e sugeriu à Comissão Especial a realização de debate técnico, apresentando alternativas viáveis.
Luiz Fernando Maffini, da Associação dos Transportadores Urbanos, enfatizou que não existe nada mais fiscalizado em Santa Maria do que a tarifa do ônibus. “A tarifa é resultado de equação econômico-financeira. Procuramos atender usuários com qualidade”, afirmou, sugerindo à Comissão que realize ampla discussão sobre o reflexo das isenções, gratuidades e descontos no valor da tarifa. Edmilson Gabardo, proprietário de empresa de transporte coletivo, ressaltou que 20% dos usuários do transporte coletivo não pagam passagem. “Se todos os usuários pagassem, tarifa seria 20% menor”, informou. Segundo Gabardo, não existem, por parte do poder público, investimentos em infraestrutura para o transporte coletivo. O secretário de Mobilidade Urbana, Marcelo Bisogno, Santa Maria não se preparou para a realidade atual do trânsito, citando, por exemplo, que a cidade tem 115 mil carros emplacados. Bisogno afirmou que o Executivo está elaborando projeto de gestão do trânsito para, desta forma, buscar recursos junto ao Ministério das Cidades e a organismos internacionais.
A Comissão Especial formada para tratar sobre o Transporte Coletivo Urbano em Santa Maria é formada pelos vereadores Helen Cabral (presidente), Isaias Romero (vice-presidente) e Marion Mortari (relator).
Texto: Clarissa Lovatto
Fotos: Lucian Ceolin
