- 22/06/2011
Além da superlotação, a ala feminina do presídio funciona em um espaço que deveria servir como instalação administrativa. A juíza enfatizou que “quando uma pessoa é condenada a cumprir pena de reclusão, ela perde apenas o direito à liberdade, não os outros direitos, como à dignidade, que é o que acaba acontecendo aos detentos daqui”.
A magistrada ainda ressaltou a importância do engajamento da comunidade junto ao poder legislativo para reivindicar melhorias para o presídio, como, por exemplo, os atendimentos médicos e a realização de projetos de trabalho para os detentos. O vereador Admar Pozzobom, presidente da Comissão de Políticas Públicas, afirmou que a partir da visita será feito um relatório e encaminhado para as autoridades na tentativa de se conseguir melhorias nas condições de vida dos apenados.
Texto e foto: Gabriela Perufo