Na manhã desta quinta-feira (04), a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos realizou reunião ordinária no Plenário Coronel Valença. Na ocasião, os vereadores relataram duas diligências realizadas pelo colegiado.  Fazem parte da comissão os vereadores Marina Callegaro, Paulo Ricardo Pedroso, Adelar Vargas, Admar Pozzobom, João Ricardo Vargas, Roberta Leitão e Rudys Rodrigues. 

A presidente do colegiado, vereadora Marina Callegaro, mencionou aos parlamentares que, no dia 28 de abril, ao representar a comissão em uma visita à Universidade Franciscana (UFN), foi impedida de entrar na instituição. Segundo o relato da presidente, ela e a comitiva composta por assessores de vereadores integrantes do colegiado foram barrados ao tentar visitar o Laboratório de Ensino e Prática (LEP). A edil ponderou dizendo que, anteriormente à visita, o colegiado tentou, sem sucesso, agendar uma reunião com a reitora da UFN. Por isso, teria enviado uma comunicação à UFN avisando da visita ao laboratório. 

Em reunião anterior, a comissão recebeu pais de crianças autistas as quais recebem tratamento gratuito no laboratório e acadêmicas do curso de Terapia Ocupacional, que relataram preocupação com o possível encerramento das atividades do LEP. 

Na segunda parte da reunião, os vereadores trataram sobre reunião realizada no Ministério Público a respeito do caso de um casal em situação de rua em que a mulher estaria grávida de gêmeos e estaria sendo agredida pelo companheiro. A promotora de justiça especializada de Santa Maria, Rosimari Meller Antonello, recebeu representantes das comissões de Cidadania e Direitos Humanos e Saúde e Meio Ambiente para tratar do tema. De acordo com o relatado, o MP irá ingressar com uma ação judicial para avaliação dos fatos e, se necessário, irá propor uma ação compulsória de internação à mulher, em função dos nascituros. 

Texto: Camila Porto

Fotos: Luã Santos