Após o Instituto de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Santa Maria (Ipassp-SM) comunicar que, desde o último dia 1º de fevereiro, passou a valer a correção dos cerca de 1,8 mil usuários do plano de saúde da UNIMED, a autarquia trabalha agora para amenizar os efeitos deste reajuste junto ao bolso dos usuários. Sendo assim, o Fundo de Saúde, do próprio IPASSP, irá custear o valor do reequilíbrio de janeiro a novembro deste ano, quando está previsto o término do atual contrato com a Unimed. Ou seja, o instituto cobrirá integralmente os 10,22% nas mensalidades dos 1,8 mil usuários do município. Ao somar os dependentes, o número passa de 2 mil pessoas.

Ao todo, o Fundo de Saúde deve aportar cerca de R$ 140 mil/mês para cobrir essa compensação. Os valores são provenientes do próprio Fundo de Saúde, o que não compromete o valor total do fundo, que hoje gira em torno de R$ 33 milhões, garante a presidente do IPASSP, Fabiana Neves de Vargas. A presidente explica que, atualmente, o contrato em vigência com a UNIMED, já foi renovado pelo tempo máximo previsto, que é de cinco anos. Por isso, uma nova licitação deve ser aberta neste ano, onde qualquer operadora do país poderá concorrer.

ÍNDICE
Conforme informado pela própria autarquia, o reequilíbrio econômico e financeiro foi da ordem de 10,22%. O percentual já incide de forma retroativa a contar de 1º de janeiro de 2024. A correção observa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, já aplicado no mês de dezembro de 2023, e que se estenderá aos seguintes serviços prestados pela UNIMED, são eles: mensalidades, taxa de internação do Plano Personal, consultas (exceto as realizadas no Pronto-Socorro do Plano Personal) e, ainda, procedimentos ambulatoriais dos demais contratos.

Com isso, a alteração do valor da consulta junto ao PS (dentro do Plano Personal) passa a ser de R$ 85. Também houve alteração nos serviços de Fisioterapia. Desta forma, o preço da primeira sessão será de R$ 6. Já demandas relacionadas a serviços de quimioterapia (injetável/oral), bem como outras terapias, o beneficiário terá de arcar com os respectivos valores de coparticipação ou franquia. O que, neste caso, fica inclusa a medicação necessária aos procedimentos. O índice a ser custeado é de 2% mediante nota fiscal de medicação e sessão.

Também foi feita a correção de 30% por sessão/atendimento a procedimentos que envolvam o tratamento e manejo de demandas de eventuais beneficiários com transtornos globais de desenvolvimento (como, por exemplo, do transtorno do espectro autista). Em casos de atendimentos prestados, na área da UNIMED Porto Alegre, que abrange 45 municípios, o beneficiário fica responsável por uma coparticipação de 10% para cobrir eventuais custos.

Para mais informações, entrar em contato com a Gerência de Saúde pelo telefone (55) 3220-0378.

Texto: Marcelo Martins
Arte: Luisa Leivas