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Educação escolar no âmbito do município é pauta de audiência pública


  • 22/05/2025
  • 600 visualizações
  • Audiência Pública
  • Criado por: Marcelo Martins em 22/05/2025
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Com as galerias do Plenário lotadas, a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer realizou, na noite desta quarta-feira (21), audiência pública para debater a educação escolar no âmbito do município. A atividade, que contou com representações de mais de uma dezena de escolas municipais, de sindicatos e de representantes do Executivo Municipal, foi transmitida ao vivo pela TV Câmara SM (canal 18.2) e pode ser conferida na íntegra no YouTube (clique aqui). Estavam presentes os vereadores do colegiado professor Luiz Fernando/ PDT (presidente); Alice Carvalho dos Santos/ PSOL;  João Ricardo Vargas/ PL;  Tony Oliveira/ PL; Helen Cabral/ PT e Guilherme Rossato Badke/ Republicanos. Também prestigiaram a atividade, que encerrou às 22h30, Marcelo Zappe Bisogno (UB); Sidi Cardoso (PT) e Valdir Oliveira (PT).

Em um primeiro momento, os integrantes da mesa de autoridades se manifestaram e, na sequência, o público presente pode ocupar a tribuna para realizar suas ponderações. O presidente da comissão, vereador Luiz Fernando explicou que o objetivo da audiência é discutir sobre demandas e problemas da educação, buscando soluções.  Entre as principais reclamações que chegaram ao conhecimento do colegiado estão: ausência de segurança na  EMEF Dom Luiz Victor Sartori; não implementação de hora-atividade aos professores; déficit de professores e estagiários na educação infantil; falta de educadores especiais em toda rede municipal e a situação da EMEF Major Tancredo Penna de Moraes no distrito de Palma (sem água potável).

Juliana Corrêa, coordenadora de Organização e Patrimônio do Sindicato dos Professores Municipários (SINPROSM) e professora da rede municipal há 16 anos, observou que a situação das escolas é crítica há alguns anos.  Elencou os três principais questionamentos ao Executivo e ao Legislativo: o que está sendo feito – de forma concreta – para resolver a falta de professores; quando, de fato, direito da hora atividade será garantido e o que está sendo feito para o déficit de monitores e estagiários. 

A secretária municipal de Educação, Gisele Bauer, observou que o fato de estar presente à audiência já mostra a disposição de escuta empática. “Como secretária, sempre deixei minha agenda aberta, prioritariamente, às escolas. Infelizmente, nem todas procuram. Às vezes, a gente não sabe, pela direção, algumas demandas”, ponderou, acrescentando que tem compromisso com a educação. Observou que, por ser assunto de outras secretarias do governo, não iria abordar questões envolvendo reajuste salarial, reforma da previdência, plano de carreira e terceirização das estruturas. Gisele destacou que não é fácil de resolver a demanda de hora atividade para os pedagogos. “Quisera eu pudesse resolver agora esse problema, mas a hora atividade, de fato, começou a ser encarada com seriedade para os pedagogos em 2017/2018, quando então a secretaria acolheu a ideia de uma comissão para estudar a hora atividade”, relatou. Informou, ainda, que o município encerrou o ano de 2024 com 100% dos professores dos anos finais e de EJA com 1/3 de hora atividade; 80% de professores dos anos iniciais com garantia de 20% de hora atividade e a educação infantil encerrou dezembro com 20% de hora atividade. Observou, ainda, que estão sendo publicados editais de chamamento de professores, exemplificando que dos 16 docentes chamados no último edital apenas quatro assumiram a vaga.

 

Texto: Clarissa Lovatto
Fotos: Gustavo Nuh


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